quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Chevrolet Impala

            O Impala foi meu segundo carro, comprado juntamente com outros tres amigos. Carlos Alberto de Oliveira(o Ganso), Eraldo Canani e Alnei Max Badermann.
           Fevereiro de 1981, eu e o Alnei estávamos na praia de Xangrilá em Capão da Canoa.  Nós dois olhando classificados de jornal, atras de Dodge. Bisbilhotando no jornal vimos o anûncio do Impala. Motor V8-327, ano 1960. Me lembro que queriamos ir direto para Porto Alegre buscar o carro, mas tinha um pequeno problema, não tinhamos o dinheiro. Não lembro bem o valor, mas era insignificante. É que não trabalhávamos consequentemente, não tinhamos renda. Só mesada.
          Passou uns tres ou quatro dias e retornamos para Taquara, conseguimos o dinheiro com nossos pais e fomos buscar a viatura. O endereco do vendedor era na Plinio Brasil Milano, chegamos lá já estava escuro, devia ser umas 8 horas da noite.
          O carro teria que ser rebocado, primeiro porque não sabiamos se estava funcionando e segundo não tinhamos dinheiro para a gasolina. Então fomos até lá com um Jeep Ford, da firma do pai do Alnei (Max Badermann &cia Ltda).
           Bom, chegando lá olhamos o carro e compramos na hora. Fizemos a viatura funcionar empurrando, a Av Plinio é uma descida bem acentuada e foi fácil largar ladeira abaixo. Fomos rodando com o carro até a saída de Porto Alegre, meu amigo Alnei na direcão, era um ótimo motorista. Quando entrou na auto estrada, parou e me deu a direcão. Eram umas dez da noite, me familiarizei com o carro por alguns quilometros e pisei fundo, queria ver quanto dava. O velocímetro marcava até 120milhas por hora, em poucos instantes o ponteiro do velocímetro marcava 105 milhas. Uns 170 quilometros por hora. Pensando isto hoje, foi uma verdadeira insanidade fazer isto em um carro que estava praticamente abandonado no pátio de uma casa, parado a não sei quanto tempo. Logo em seguida ficamos sem gasolina e atrelamos o Impala no Jeep. Foi uma viagem bem divertida, varias vezes o Impala quase tirou o Jeep para fora da estrada, principalmente nas curvas.
        Na época era um carro muito bom para uma reforma geral, tinha o estofamento ainda original de fábrica. Mas não tinhamos a menor consciência, só queriamos saber de dar umas fritadas .
        Este carro acabou ficando comigo, comprei a parte dos meus amigos. Fiquei com ele alguns meses e vendi para comprar um Dodge.
       Por hoje é isto  

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